quarta-feira, 28 de abril de 2010

Qual o grau de equilíbrio de sua Vida?

Qual o grau de equilíbrio nos seguintes aspectos de sua Vida?

Interno: Estados de Ego
Pai Critico (Julgador, Punidor)
Pai Nutritivo (Capacitador, Formador, Mentor)
Pai Salvador (Jogador, Manipulador, Vitimizador)

Adulto (Processador de informações)

Criança Adaptada  (Conformada / Rebelde)
Criança Livre (Espontaneidade)
Pequeno Professor (Criatividade, Intuição)

Padrões de estruturação do tempo
1 - Alheamento (ou isolamento);
2 - Ritual;
3 - Passatempo;
4 - Atividade;
5 - Jogos Psicológicos; e
6 - Intimidade.

Padrões de relacionamentos:
             Tipos de transações utilizadas com maior freqüência,
Ausência ou freqüência de jogos e rituais nas relações sociais
Script de Vida, também chamado de Argumento de Vida – Fonte do Destino Pessoal?

Posição existencial
É a forma como percebemos a nós mesmos em relação às outras pessoas. São juízos de valores ou conceitos de si mesmo e dos demais adquiridos na infância, através de tomada de decisões, muitas vezes, imaturas e irracionais, uma vez que são baseadas nas condições precárias de criança para raciocinar e pensar objetivamente diante da realidade. É a janela através da qual vemos a nós mesmos e os demais que estão à nossa volta.

     Eu venho estudando e praticando as técnicas de Análise Transacional (AT) desde a década de 70 - o que não significa que as aprendi ou aplico corretamente -  rs rs rs . 

     Considero muito úteis as abordagens propostas por Eric Berne e seus pares.  Creio que a Análise Transacional (AT)  e a Programação NeuroLinguística (PNL) são ótimos instrumentos  para uma “Psicologia para Leigos”, que ajude a maioria de nós – razoavelmente sãos – a viver melhor. 

     Seus criadores e seguidores buscam nos munir de conceitos e artefatos que contribuam para um maior Equilíbrio e melhor Inteligência Emocional em nossas vidas.

     A seguir copiei duas  introduções sobre AT, com links para resumos por tópicos, que considero muito bons para um contato inicial ou uma revisão rápida dos conceitos.

    Para casos de estudo, onde apliquemos os artefatos da AT com finalidade de aprendizagem, sugiro filmes, novelas, personalidades públicas e séries, onde podemos analisar uma “fauna” completa de tipos psicológicos e suas interações sociais.
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Principais conceitos de Análise Transacional.

Compilado pela Comissão de Desenvolvimento da ITAA. - Claude Steiner, Presidente.Translated by Anamaria Cohen, Agosto de 2000. Corrigido por Mônica Levi

A Análise Transacional é: 1.) uma teoria psicológica de fácil compreensão, ainda que sofisticada, sobre o pensamento, os sentimentos e o comportamento das pessoas; 2.) um sistema de psicoterapia contemporâneo e eficaz; uma análise educacional, organizacional e sociocultural e uma psiquiatria social.

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O Que é Análise Transacional
Por José Silveira Passos

"Todos nós nascemos príncipes e princesas, mas às vezes nossa infância nos transforma em sapos", (acomodados).
  Eric Berne

Análise Transacional (AT) é uma teoria da personalidade, criada pelo Dr. Eric Berne no final da década de 50. De acordo com a definição da International Transactional Analysis Association (ITAA): "A Análise Transacional é uma teoria da personalidade e uma psicoterapia sistemática para o crescimento e a mudança pessoal". É também uma filosofia de vida, uma teoria da psicologia individual e social. Possui um conjunto de técnicas de mudança positiva que possibilita uma tomada de posição quanto ao ser humano. 

Atualmente, a AT tem evoluído e se desenvolvido através das diversas contribuições teóricas e práticas de muitos autores seguidores de Berne e conta também com uma difusão e aplicação em nível mundial.

O termo transacional deveu-se ao interesse que Berne tinha pelo que ocorria entre as pessoas. Daí o estudo, a análise, as trocas de estímulos e as respostas (transações) entre os indivíduos, ser a ênfase dada por Berne ao iniciar as suas pesquisas e observações que culminaram na criação da Análise Transacional (AT). 

 Além de ter se ocupado primordialmente com o que ocorre entre os indivíduos, Berne contribuiu ainda com excelente modelo de estudo do que ocorre no interior do indivíduo. 

Berne dizia: "todos nós nascemos príncipes e princesas, mas às vezes nossa infância nos transforma em sapos". É uma filosofia positiva e de confiança no ser humano: todos nós nascemos bem ("OK"), com capacidade plena para obter sucesso e satisfação de nossas necessidades. A única exceção é quando o indivíduo sofre alguma afecção orgânica grave. 

A AT é um modelo de aprendizagem, que veio em substituição ao velho modelo da "enfermidade mental". Berne detestava usar termos médicos complicados, por isso passou a usar uma linguagem fácil, do cotidiano, de tal modo que todos o entendiam. A naturalidade da AT fundamenta-se nas necessidades básicas do ser humano: biológicas, psicológicas e sociais.

Berne buscou formular a sua teoria a partir do que via e ouvia, através do que diziam e faziam os seus clientes. Ele era muito observador da conduta humana, não era adepto de teorias que não pudessem ser demonstradas e colocadas em prática.

A teoria da AT, em quase a sua totalidade, pode ser representada mediante gráficos simples, tais como círculos, triângulos, vetores, quadrados, etc., permitindo, assim, o seu aprendizado através dos conceitos abstratos e, além disso, fornece excelente possibilidade de aprendizado através do canal visual. 

A teoria da AT está estruturada através de 10 instrumentos, que aliados ao conhecimento da história pessoal do indivíduo, aos sinais de comportamentos observados e da intuição, permite predizer, com um grau de acerto espantoso, o que acontecerá ao indivíduo, caso ele continue com o seu programa interno. Esse grau de acerto elevado, tanto se verifica no nível individual quanto em grupos e em organizações, facilitando, assim, a prevenção de comportamentos destrutivos e perigosos, possibilitando uma atuação precisa e potente para que não haja uma concretização de tais predições. Isto possibilita uma atuação preventiva tanto por parte do profissional como por parte do cliente, pois em virtude de sua simplicidade permite a compreensão do comportamento próprio e alheio, sem a necessidade de dispêndio de muito tempo e dinheiro para consolidar um diagnóstico preciso, demonstrando desse modo a sua eficácia. 

Outro aspecto que considero de muita importância na AT é o fato de sua teoria ser de fácil assimilação, inclusive para os leigos. Uma criança de 8 a 10 anos de idade assimila perfeitamente os seus conceitos. A AT é também de fácil integração com outras teorias psicológicas tais como a Gestalt Terapia, que trabalha com as emoções, as sensações, os diálogos com partes de si mesmo; e ainda pode ser aliada a técnicas corporais, Hipnose, Psicodrama, Biodança, etc., ou seja, é fácil traduzir essas e outras teorias para o modelo transacional. Em outras palavras, como diz R. Kertész descrevendo a facilidade de entendimento da AT: "creio que é o melhor idioma psicológico, porque todos o entendem". 

Berne dizia que: "se um observador entra num grupo de terapia transacional, talvez leve algum tempo para distinguir quem seja o terapeuta já que ele não se veste de maneira diferente, age de modo natural e usa o mesmo idioma que os integrantes". Isso enfatiza a sua filosofia igualitária: ninguém é melhor do que ninguém, apenas alguns possuem maiores talentos do que outros, em algum aspecto. 

Outra característica da AT é o trabalho contratual. O contrato é um acordo bilateral entre o terapeuta e o cliente, que tem por finalidade alcançar os objetivos propostos. O cliente enumera as mudanças que deseja alcançar e o terapeuta aceita trabalhar com ele facilitando-o atingir as mudanças desejadas.

O objetivo último da AT é levar o indivíduo a alcançar a Autonomia de Vida. Entende-se por Ser Autônomo o indivíduo que tem o controle de sua própria vida, aceita a responsabilidade de seus próprios sentimentos, pensamentos e comportamentos, além de abdicar-se de padrões inadequados para viver no aqui-e-agora. Tudo isso pode ser obtido através da recuperação de três capacidades: consciência, espontaneidade e intimidade. Essas três capacidades são inatas no ser humano, entretanto algumas vezes ficam limitadas devido a situações estressantes ou traumáticas que sofremos em nossa infância.  

Os dez instrumentos da AT são os seguintes: 

1)     Os Estados de Ego ou Estados do Eu - definidos por Berne como: "um estado de Ego pode ser descrito fenomenologicamente como um sistema coerente de sentimentos relacionados a um dado sujeito e operacionalmente como um conjunto de padrões coerentes de comportamento; ou ainda do ponto de vista pragmático, como um sistema de sentimentos que motiva um conjunto de padrões de comportamentos afins". 
 
É uma estrutura tripartida, cujas partes são designadas de Estado de Ego Pai, Estado de Ego Adulto e Estado de Ego Criança (P, A e C). É como a nossa personalidade está formada. É a nossa estrutura interna. Portanto, trata-se do relacionamento intrapessoal. Entenda o que acontece e quem manda em sua cabeça conhecendo a teoria e a prática da Análise Transacional.
Outras páginas onde falamos, direta ou indiretamente, sobre este instrumento:

2)     Transação - é a unidade de ação social, que envolve um estímulo e uma resposta. É como nos comunicamos uns com os outros. Trata-se, por conseguinte, do relacionamento interpessoal. Saiba como manter um relacionamento saudável com o seu par, na família, no trabalho, no social, etc., descobrindo e praticando as leis da comunicação da Análise Transacional.
Outras páginas onde falamos, direta ou indiretamente, sobre este instrumento:

3)     Estruturação do Tempo - o ser humano, desde o seu nascimento até a sua morte, tem a necessidade de preencher esse vazio que existe em sua vida: o tempo. Existem seis maneiras do ser humano estruturar o seu tempo: quatro delas possuem dois aspectos, um positivo e um negativo; as outras duas - uma só possui aspectos negativos e outra só aspectos positivos. 
 
A maneira como uma pessoa estrutura o seu tempo poderá leva-lo à morte precoce ou a viver por muitos anos. Descubra, com a Análise Transacional, como você está estruturando o seu tempo.
Outra página onde falamos, direta ou indiretamente, sobre este instrumento:

4)     Carícias (Strucks) - constitui uma das fomes básicas do ser humano. A partir do conceito de Carícias podemos entender por que determinadas pessoas, por exemplo, estão sempre "metendo-se" em situações desagradáveis, situações difíceis, etc.
Por tratar-se de uma fome básica do ser humano, todos nós necessitamos de Carícias. O grande problema é como buscamos as Carícias que necessitamos em nosso dia a dia. Você busca as Carícias Positivas que necessita para o seu dia? Ou você busca Carícias Negativas porque não sabe buscar as Carícias Positivas? Na AT você terá estas respostas que são de fundamental importância para uma vida saudável.  Aprenda Análise Transacional e viva bem.
Outra página onde falamos, direta ou indiretamente, sobre este instrumento:

5)     Emoções - uma das valiosas contribuições de Berne foi a divisão das emoções em duas categorias: Emoções Autênticas e Falsas Emoções (Rackets em inglês, Rebusque em espanhol). Esta divisão facilitou em muito o entendimento das doenças psicossomáticas e por conseguinte o seu tratamento e, principalmente, como evitá-las. Faça um reaprendizado emocional consciente e troque as falsas emoções por emoções autênticas, utilizando o seu poder interior que a Análise Transacional poderá lhe ajudar a redescobrir.
Outra página onde falamos, direta ou indiretamente, sobre este instrumento:

6)     Posição Existencial - é a forma como percebemos a nós mesmos em relação às outras pessoas. São juízos de valores ou conceitos de si mesmo e dos demais adquiridos na infância, através de tomada de decisões, muitas vezes, imaturas e irracionais, uma vez que são baseadas nas condições precárias de criança para raciocinar e pensar objetivamente diante da realidade.
  
É a janela através da qual vemos a nós mesmos e os demais que estão à nossa volta. É uma posição de vida que tomamos em nossa infância, que foi "OK" para a nossa sobrevivência naquela época e realidade em que vivíamos, porém hoje é possível que a nossa realidade seja completamente diferente daquela, entretanto é possível que estejamos continuando a ver o mundo através daquela mesma janela. Saiba como mudar a visão de si mesmo e do mundo, praticando e atuando dentro da filosofia da Análise Transacional.
Outra página onde falamos, direta ou indiretamente, sobre este instrumento:

7)     Jogos Psicológicos - é uma maneira negativa do ser humano estruturar o seu tempo. Os Jogos Psicológicos são constituídos por uma série de lances com uma cilada ou "truque" no meio e com um final previsível. A partir do entendimento do conceito dos Jogos Psicológicos você será convidado a dar-se conta de quanto tempo está perdendo de sua vida praticando-os.  
Por que jogamos? O que fazer para não entrarmos em Jogos Psicológicos? A estas e outras perguntas você encontrará as respostas conhecendo a teoria e a prática da Análise Transacional.

Outras páginas onde falamos, direta ou indiretamente, sobre este instrumento:

8)     Script de Vida - também chamado de Argumento de Vida, é um plano inconsciente de vida ou ainda um programa em marcha, que o indivíduo desenvolve na primeira infância sob influência parental e que irá dirigir a sua conduta nos aspectos mais importantes de sua vida. 

As mensagens parentais, chamadas mandatos, são enviadas pelos pais (ou substitutos), normalmente, de forma não verbal e recebidas como ordens pelos filhos, que freqüentemente decidem obedecer por não possuírem outras informações. 
 
Existem muitos mandatos, dentre eles: "não viva", "não sinta", "não pense", "não cresça", "não seja você mesmo", "não faça", "não consiga" ("fracasse"), etc. Lembrando que os mandatos agem por toda uma vida sem que o indivíduo tenha consciência da existência dos mesmos. Os pais ou substitutos, por sua vez, também não têm consciência que estão transmitindo tais mensagens. Portanto, tudo fica perfeitamente "camuflado". Às vezes alguns indivíduos apenas suspeitam que existe "algo errado" em sua vida... mas... fica por isso mesmo. 

Saiba que o mais importante de tudo é que isso pode ser mudado. Para tanto, conheça e pratique os conceitos da Análise Transacional.
Outras páginas onde falamos, direta ou indiretamente, sobre este instrumento:

9)     Miniscript de Vida - também chamado de miniargumento, é uma seqüência de condutas observáveis, segundo a segundo, que numa tentativa de livrar o indivíduo de seu Script de Vida, termina por "empurrá-lo" cada vez mais para dentro dele. 
Essas condutas observáveis são impulsionadas pelos comportamentos de Compulsores, assim chamados por induzir aos comportamentos inadequados. 
 
Saiba como evitar os comportamentos de Compulsores estudando e praticando Análise Transacional.
Outra página onde falamos, direta ou indiretamente, sobre este instrumento:

10)  Dinâmica de Grupo – grupo, de acordo com Berne, " é qualquer agregação social com um limite externo e pelo menos um limite interno". O autor desenvolveu a sua própria teoria de grupo, tanto para área clínica como para a área organizacional.  

Saiba como um grupo de Análise Transacional pode ser útil para ajudar a melhorar a sua vida.
Outra página onde falamos, direta ou indiretamente, sobre este instrumento:


terça-feira, 27 de abril de 2010

O Ser Humano e sua Sombra - os aprendizados possíveis ao longo da história




O Ser Humano e sua Sombra - os aprendizados possíveis ao longo da história: na família, nos relacionamentos íntimos, na sexualidade, no trabalho, na espiritualidade, na Nova Era, na política, na psicoterapia e na criatividade

Percebemos nossa sombra mais facilmente no outro, em críticas azedas de aspectos que não nos agradam, e tomamos conhecimento dela nos momentos em que nos flagramos em pequenos delito, que nos perdoamos por serem essas faltas também presentes nos outros.


Tornarmos conscientes da sombra de nossa personalidade, é um trabalho hercúleo, mas ponto-chave para o autoconhecimento. Nossa jornada espiritual, na medida em que já fortalecemos nosso ego, exige que reconheçamos nossa sombra e a integremos em nossa personalidade.


O reconhecimento da sombra é processo importante para que não nos entreguemos aos seus impulsos e nem alimentemos a Sombra coletiva que se forma pelo convívio social A jornada espiritual do homem - http://www.ipepe.com.br/jornada.html




O HOMEM E SUA SOMBRA -FÁBULAS

Revisão do Livro

   por:Ramacheng     Autor : ESOPO


Este revisão responde às seguintes perguntas:

·   Qual é o enredo do O HOMEM E SUA SOMBRA -FÁBULAS?

·   Quem são os personagens principais do O HOMEM E SUA SOMBRA -FÁBULAS?

·   Qual é o final de O HOMEM E SUA SOMBRA -FÁBULAS?

·   Quem escreveu O HOMEM E SUA SOMBRA -FÁBULAS?
    
       Esopo contou o que ouviu da Babilônia. Fedro não deu muito ouvido ao problema do homem e de sua sombra. La Fontaine voltou a falar. 
      A origem do ensinamento é clara como proveniente dos próprios reis deuses da Suméria mais antiga. Diz a fábula que o homem nasceu na Terra sem projetar sombra. Quando foi mandado percorrer o mundo denso material, reclamou aos Elohin que se sentia muito só. Júpiter disse que lhe ia dar um companheiro de viagem que nunca o abandonaria nem lhe daria problemas. No dia seguinte o homem viu aquela "coisa" sem consistência ao seu lado, tentou conversar e nada, apertar a mão e nada... 
      Voltou-se ao Ser Superior e lhe perguntou: não tem consistência, é vazio. Para que me serve? 
      É um indicador de que Eu estou ao teu lado. Se me voltas as costas, verás esse vazio à tua frente. Se te importas muito com a Esquerda, verás que o vazio sombra está pedindo atenção à Direita, se tua preocupação clareia demais pela Direita, verás o vazio à Esquerda e se seguires firme para a minha luz, a sombra te obedecerá e seguirá atrás de ti. Se as sombras forem grandes e se misturarem com a tua, saberás que é hora de repousar. E ainda, se um dia te vires na claridade e não tens mais a Sombra, saberás que a tua Viagem terminou e estás voltando para Mim. 
      Essa fábula tem muita coisa para aprender. 
       J.Luiz Borges conta para ilustrar essa parte final de não ter sombra um conto em que um yogue resolve criar um filho pelo pensamento e o faz, porém vive preocupado de que ele não descubra que é irreal, porque foi feito apenas no pensamento embora seja tão bem pensado que se convence que é real como os outros homens; um dia o forma-pensamento está encurralado numa cidade em chamas e o seu inventor fica sabendo e corre para tirá-lo de lá antes que descubra que pode passar pelo fogo sem se queimar e conclua que é uma mera sombra de alguém; porém não há como chegar lá e ele se atira contra as chamas e passa sem se queimar: ele era também pensamento de alguém! Imaginemos o choque desse criador de formas pensamento! 
      Afora esse paradoxo de que a sombra passa pela água e não se molha, pelo fogo e não se esquenta, pelo gelo e não congela, a sombra é falta de luz e quando a luz chega, a sombra se desfaz. 
      Muito ainda falaremos sobre yin e yang, energia escura e campo unificado, poder das trevas, sugadores e obsessores que desde as sombras querem destruir o homem, confronto de nossa civilização com um poder que não vemos e cuja sabedoria é exatamente querer que acreditemos que ele não existe, viver na luz e viver de luz, necessidade de comer, a informação de que o mundo material que conhecemos é um amontoado de buraquinhos (quanta) no vazio e que esse vazio é a verdadeira realidade por que é O SER e muitas outras coisas para pensar e que ficam por trás desses paradoxos que a sombra nos faz raciocinar. 
      Platão tira daí os raciocínios para explicar nosso conhecimento com sua imagem da "Caverna" onde estamos de costas para a luz que projeta cópias das coisas reais (arquétipos) e nós só conhecemos essas sombras projetadas na parede à nossa frente. Supomos que Esopo não fosse apenas uma lenda, ou ele também era apenas sombra? 
      E nós?! 
      E os que obedecem às trevas?!
·         Publicado em: setembro 29, 2008

          Etiquetas:  Pensamento,  Platão,    Sombra,    Vazio,    Esquerda,    Denso,    Irreal,    Literatura Infantil


Uma aplicação do conceito ao nosso 
processo político:

MUNDO REAL, Por: ISABEL C. S. VARGAS
Isabel C.S.Vargas, Pelotas (RS) · 25/4/2010






Li um texto sobre materialismo e espiritualidade que trazia em seu corpo a Parábola da Caverna, de Platão, que está inserida no livro VII de sua obra “A República”.

Na Parábola, o mundo material é retratado como uma caverna escura e nós, os humanos, somos identificados como prisioneiros imobilizados desde que nasceram em uma posição tal que só lhes seja permitido olhar para uma parede.

Devido às condições e situação em que se encontram na caverna, 
nada vêem além de suas próprias sombras, das sombras dos outros prisioneiros e das sombras dos animais e objetos carregados pelas pessoas que passam pelo caminho iluminado atrás de um muro. Identificam a si mesmo e aos outros como sombras. Isto passa a ser sua realidade individual. Se ganharem a liberdade,terão dificuldade de aceitar a verdadeira realidade. O texto tenta mostrar o difícil caminho da iluminação e do progresso espiritual. [Ressaltado por quem me enviou, um dos "nódos de minha Rede de Compartilhamento de Informações", a quem agradeço - Claudio]

Aquilo que denominamos de realidade, seria o que os sentidos percebem e que por isso mesmo passam a ser nossos modelos mentais. A verdadeira realidade, por extrapolar em muito a capacidade dos sentidos, não tem aceitação imediata.

Ao me deter nesta leitura, inicialmente, relacionei-a com situações individuais, posteriormente, históricas e, finalmente, percebo nele a explicação de situações atuais.

Vejamos a situação de determinados segmentos da população desta nossa republica, analfabetos, subempregados e vivendo prisioneiros da própria ignorância, cultivando o espírito de rebanho e servindo de massa de manobra para políticos inescrupulosos e marqueteiros competentes. Conseguem ver só aquilo que lhes é permitido ver, quer pela manipulação que são alvo, quer pelas próprias limitações. São induzidos a crer como realidade, como verdadeiro, só o que lhes é mostrado de forma obscura e fantasiosa. 

Quando tentam abrir-lhes os olhos , para perceberem a verdade, diferente daquilo que até então haviam percebido, torna-se difícil aceita-la. Primeiro porque extrapola em muito sua capacidade de entendimento e em segundo lugar porque a acomodação aparece-lhe como caminho mais fácil, menos tortuoso, visto que já conhecido. O crescimento demanda em atitude interna, que não permite acomodação, que pressupõe abertura para a realidade, solidez de princípios, vontade férrea em atingir metas sem se deixar desvirtuar ou corromper no meio do caminho. Pressupõe espírito forte, consciência da importância de cada um como ser histórico, pensante e agente transformador de uma sociedade. Isto implica em responsabilidade. Só que o comodismo leva as pessoas, de um modo geral, atribuir culpa das mazelas próprias e sociais a outrem e não assumir, desta forma a sua parcela de responsabilidade pelas coisas boas ou más da realidade circundante.

Ora, estamos, no momento, em uma etapa importantíssima na vida da sociedade brasileira, visto que a liberdade de escolha foi conquistada, porém a falta de percepção da verdadeira realidade confunde àqueles que ainda estão no início do processo de crescimento, impedindo-lhes de aceitarem os fatos ocorridos à sua falta. Continuam sendo manipulados, para acreditarem que escândalos, corrupção, roubos, tramóias, caixa dois, paraísos fiscais, pesquisas com resultados, às vezes distorcidos, são forjadas, irreais, visto que fogem à percepção de seus sentidos, já habilmente manipulados subliminarmente por grandes investimentos em poderosas mídias.

É importante que cada um que tenha condições de conduzi-los à luz, o faça, sob pena de amargarmos todos por mais um período de trevas, de escassa liberdade, de arbítrio, prepotência, má aplicação de dinheiro público, de descalabro nas esferas política, financeira, social, onde a despeito de campanhas institucionais, o que se viu foi a precariedade de verbas para educação, saúde, previdência, em contrapartida com altos lucros na protegida esfera financeira.

É importante o ressurgimento de valores morais, éticos sem os quais não se pode conceber uma sociedade livre na qual o peso da justiça possa equilibrar a balança, visando uma convívio social mais harmônico, menos desigual.


Livro - Ao Encontro da Sombra




Ao encontro da sombra – Livro 
Esta obra é uma coletânea de 65 artigos que oferecem um vasto panorama do lado escuro da natureza humana, tal como este se manifesta no seio da família, nos relacionamentos íntimos, na sexualidade, no trabalho, na espiritualidade, na Nova Era, na política, na psicoterapia e na criatividade. Também apresenta instrumentos para o desenvolvimento pessoal na forma de exercícios que nos possibilitam: 

·    alcançar uma auto-aceitação mais autêntica e completa; 

·    transformar as emoções negativas que emergem na vida diária;
  
·    liberar a culpa e a vergonha associadas com a negatividade; 

·    reconhecer as projeções que colorem nossas opiniões a respeito dos outros;  

·    equilibrar nossos relacionamentos através de uma autenticidade mais profunda e usar a escrita, o desenho e os sonhos para reintegrar as partes fragmentadas de nós mesmos.

POSTADO POR PSICOLIVROS ÀS 14:26

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Também em:
Connie Zweig e Jeremiah Abrams (Orgs.)

AO ENCONTRO DA SOMBRA
O potencial oculto do lado escuro da natureza humana

Tradução
MERLE SCOSS

EDITORA CULTRIX
São Paulo

O mal do nosso tempo é termos perdido a consciência do mal.
Krisknamurti

Algo que ocultávamos nos enfraquecia, até percebermos que esse algo éramos nós mesmos.
Robert Frost

Ah, se fosse assim tão simples! Se houvesse pessoas más em um lugar, insidiosamente
cometendo más ações, e se nos bastasse separá-las do resto de nós e destruí-las. Mas a linha que
divide o bem do mal atravessa o coração de todo ser humano. E quem se disporia a destruir uma
parte do seu próprio coração?
Alexander Solzhenitsyn

Aquilo que não fazemos aflorar à consciência aparece em nossas vidas com destino.
C.G.Jung

Sumário

Connie Zweig
Prólogo.............................................................................................................. 13

Jeremiah Abrams e Connie Zweig
Introdução: O lado da sombra na vida cotidiana............................................. 15

PARTE 1
O que é a sombra?

Introdução......................................................................................................... 27

1. Robert Bly
A comprida sacola que arrastamos atrás de nós........................................ 30

2. Edward C. Whitmont
A evolução da sombra................................................................................. 36

3. D. Patrick Miller
O que a sombra sabe: Uma entrevista
com John A. Sanford................................................................................... 42

4. Anthony Stevens
A sombra na história e na literatura........................................................... 50

5. John A. Sanford
Dr. Jekyll e Mr. Hyde.................................................................................. 52

6. Marie-Louise von Franz
A percepção da sombra nos sonhos ............................................................ 57

7. William A. Miller
O encontro da sombra na vida cotidiana.................................................... 60

PARTE 2
A formação da sombra:
Construindo o eu reprimido na família

Introdução ......................................................................................................... 69

8. Harville Hendrix
Criando o falso eu ....................................................................................... 71

9. Robert M. Stein
Rejeição e traição........................................................................................ 74

7

10. Kim Chernin
O lado do avesso do relacionamento mãe-filha ......................................... 75

11. John A. Sanford
Os pais e a sombra dos filhos..................................................................... 79

PARTE 3
Os embates da sombra:
A dança da inveja, da raiva e da falsidade

Introdução......................................................................................................... 85

12. Christine Downing
irmãs e irmãos lançando sombras .............................................................. 87

13. Daryl Sharp
Meu irmão e eu ........................................................................................... 92

14. Maggie Scarf
O encontro do oposto no parceiro conjugal............................................... 95

15. Michael Ventura
A dança da sombra no palco do casamento................................................ 98

PARTE 4
O corpo reprimido:
Doença, saúde e sexualidade

Introdução......................................................................................................... 105

16. John P. Conger
O corpo como sombra................................................................................. 107

17. John C. Pierrakos
A anatomia do mal ...................................................................................... 110

18. Larry Dossey
A luz da saúde, a sombra da doença ........................................................... 113

19. Alfred J. Ziegler
A doença como "queda" no corpo............................................................... 115

20. Adolf Guggenbühl-Craig
O lado demoníaco da sexualidade .............................................................. 119

PARTE 5
A sombra da realização:
O lado escuro do trabalho e do progresso

Introdução ......................................................................................................... 125

21. Bruce Shackleton
O encontro com a sombra no trabalho........................................................ 127

22. John R. O'Neill
O lado escuro do sucesso ............................................................................ 130

8

23. Adolf Guggenbühl-Craig
Charlatões, impostores e falsos profetas .................................................... 132

24. Marsha Sinetar
Como fazer bom uso de nossos defeitos e imperfeições ............................. 138

25. Chellis Glendinning
Quando a tecnologia fere ........................................................................... 140

26. Peter Bishop
As regiões selvagens como vítimas do progresso ....................................... 142

PARTE 6
A sombra no caminho:
O lado escuro da religião e da espiritualidade

Introdução......................................................................................................... 151

27. Irmão David Steindl-Rast
A sombra no cristianismo............................................................................ 153

28. William Carl Eichman
O encontro com o lado escuro na prática espiritual .................................. 156

29. Katy Butler
O encontro da sombra na América budista ................................................ 159

30. Georg Feuerstein
A sombra do guru iluminado....................................................................... 170

31. W. Brugh Joy
Um herege numa comunidade Nova Era .................................................... 172

32. Liz Greene
A sombra na Astrologia............................................................................... 175

33. Sallie Nichols
O Diabo no Tarô ......................................................................................... 178

34. John Babbs
Fundamentalismo Nova Era........................................................................ 181

PARTE 7
Diabos, demônios e bodes expiatórios:
Uma psicologia do mal

Introdução ......................................................................................................... 187

35. C. G. Jung
O problema do mal no nosso tempo............................................................ 192

36. Rollo May
Os perigos da inocência.............................................................................. 195

37. M. Scott Peck
A cura do mal humano................................................................................. 198

38. Stephen A. Diamond
A remissão dos nossos diabos e demônios .................................................. 203

9

39. Ernest Becker
A dinâmica fundamental do mal humano.................................................... 208

40. Andrew Bard Schmookler
O reconhecimento da nossa cisão interior.................................................. 211

PARTE 8
A criação do inimigo:
Nós e eles no corpo político

Introdução ......................................................................................................... 217

41. Sam Keen
O criador de inimigos ................................................................................. 219

42. Fran Peavey (com Myrna Levy e Charles Varon)
Nós e eles..................................................................................................... 224

43. Susan Griffin
A mente chauvinista .................................................................................... 229

44. Audre Lorde
Os marginalizados da América................................................................... 233

45. Jerome S. Bemstein
O espelho EUA-URSS ................................................................................. 236

46. Robert Jay Lifton
A duplicação e os médicos nazistas ............................................................ 240

47. Adolf Guggenbühl-Craig
Por que os psicopatas não governam o mundo?......................................... 245

48. Jerry Fjerkenstad
Quem são os criminosos? ........................................................................... 249

49. James Yandell
Demônios na rodovia .................................................................................. 255

PARTE 9
O "trabalho com a sombra":
Trazendo luz à escuridão
através da terapia, dos mitos e dos sonhos

Introdução ......................................................................................................... 261

50. James Hillman
A cura da sombra........................................................................................ 264

51. Sheldon B. Kopp
A narrativa da descida ao inferno............................................................... 266

52. Joseph Campbell
A barriga da baleia ..................................................................................... 270

53. Gary Toub
A utilidade do inútil..................................................................................... 273

54. Karen Signell
Trabalhando com os sonhos femininos....................................................... 278

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55. Janice Brewi e Anne Brennan
A emergência da sombra na meia-idade ..................................................... 282

56. Daniel J. Levinson
Para o homem na meia-idade...................................................................... 284

57. Liliane Frey-Rohn
Como lidar com o mal ................................................................................. 287

PARTE 10
Assumindo nosso lado escuro
através da introvisão, da arte e do ritual

Introdução ......................................................................................................... 295

58. Ken Wilber
Assumindo responsabilidade pela própria sombra ..................................... 298

59. Robert Bly
"Comer" a sombra ....................................................................................... 304

60. Nathaniel Branden
Retomando o eu reprimido .......................................................................... 305

61. Hal Stone e Sidra Winkelman
Diálogo com o eu demoníaco ...................................................................... 310

62. John Bradshaw
Como domar a vergonhosa voz interior ...................................................... 315

63. Barbara Hannah
Aprendendo a imaginação ativa .................................................................. 320

64. Linda Jacobson
Como desenhar a sombra ............................................................................ 323

65. Deena Metzger
Escrevendo sobre o outro ............................................................................ 324

Jeremiah Abrams
Epílogo .............................................................................................................. 328

Notas ................................................................................................................ 331

Bibliografia ...................................................................................................... 340

Autorizações e direitos autorais ....................................................................... 346

Colaboradores .................................................................................................. 351

Os organizadores.............................................................................................. 356

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UMA NOTA SOBRE A LINGUAGEM

Reconhecemos que nosso idioma cria, assim como reflete, atitudes que estão impregnadas na nossa cultura. Por isso nos desculpamos pelo uso arcaico da palavra homem que, quando lida hoje, pode soar desagradável e antiquada. Nos trechos aqui reproduzidos, homem designa o ser humano em geral, a pessoa hipotética de quem se fala. Ainda não foi encontrada, infelizmente, uma palavra melhor.  Esperamos que ela não tarde a surgir.

Connie Zweig e Jeremiah Abrams,





organizadores